O sake é popularmente conhecido no Brasil pelas sakerinhas, mas a bebida vai muito além! Drinks sofisticados e saborosos atualmente já utilizam da bebida, mas o que poucos sabem, por exemplo, é que o fermentado pode ser consumido quente ou frio. Saiba mais sobre o universo de possibilidades da tradicional bebida japonesa.
O sake já está bem aclimatado às mesas brasileiras: aparece tanto para acompanhar todos os tipos de culinária oriental quanto harmonizando com pratos ocidentais e faz sucesso com as famosas sakerinhas. Entretanto, é difícil encontrar facilmente mais informações sobre a bebida. Por isso, a Azuma Kirin, marca pioneira com mais de 85 anos de Brasil, explica a origem e produção do fermentado e as diferentes formas de consumir a bebida.
Origem e produção
As fábricas que produzem sake são chamadas, tradicionalmente, de Sakaguras e os três principais elementos para a produção da bebida são: água, arroz e o Koji, este último é específico para a produção de sake, que são microrganismos utilizados para fermentação do arroz. A Azuma Kirin, por exemplo, garante a utilização do Koji Japonês específico para sake, importado do Japão, garantindo a qualidade e legitimidade aos seus produtos.
A respeito do processo, ele não é simples. Começa com o polimento do arroz, que busca conservar apenas a parte central do grão, onde encontra-se a maior concentração de amido. Quanto maior o grau de polimento do grão, mais nobre é o sake.
Após o polimento, o arroz cozido ao vapor parte para o resfriamento. É nessa parte que ocorre o processo mais importante para conferir a alma, sabor e características do sake. O koji é adicionado e sacarifica o amido do arroz e descompõe suas proteínas. Posteriormente, o processo de fermentação natural, prensagem da parte sólida e liquida, pasteurização em tanques herméticos para atingir sua maturação. E por fim, o sake segue para a filtragem, engarrafamento e distribuição. Por ser uma fermentação natural, sem adição de aditivos químicos, a qualidade do grão, características da água utilizada e do koji são fundamentais para o resultado da bebida. Então, a dica é optar por marcas que respeitem os ingredientes tradicionais e os métodos que garantem uma experiência positiva e inesquecível com a bebida.
Quente ou frio?
Versátil, o sake não é o tipo de bebida que só desce bem se for gelada. Diferente da grande maioria das bebidas alcoólicas, o sake pode ser consumido em temperatura ambiente ou aquecido. Inclusive, ele pode ser base de bebidas como a versão do Quentão, desenvolvida para o inverno da Azuma Kirin, o importante é que, quando aquecido não ultrapasse os 55.C, para não perder aromas e características de suavidade de sabor. Ou seja, independente do clima ou do ambiente, ele é capaz de proporcionar uma experiencia marcante.
Sake é culinário?!
Conhecido como um dos três temperos essenciais na tradicional culinária japonesa, juntamente com o shoyu e o dashi (caldo de peixe seco ou de alga marinha konbu), o sake culinário é um ingrediente essencial para culinária oriental, que tem como função harmonizar os sabores de um prato, agregar acidez quando necessário e garantir umami e profundidade de sabores a preparação.
Ideal para amaciar os alimentos, realçar o sabor dos ingredientes e minimizar os odores de frutos do mar e peixes, o sake culinário pode substituir o vinho branco nas preparações. Uma das vantagens em relação ao vinho é que o sake é menos calórico e garante um sabor mais suave ao prato, além de ajudar na penetração dos temperos, diminuindo a quantidade de uso de outros ingredientes.
Tipos de sakes
A Azuma Kirin tem o portfólio mais completo do Brasil e trabalha com quatro categorias de sakes: Futsu-shu (que têm álcool adicionado ao processo produtivo), Namazake (que não tem total processo de pasteurização), Junmai (que possuem apenas álcool proveniente da fermentação natural) e o Guinjo (feito de arroz com elevado grau de polimento). Conheça as variações dos produtos da marca.
Comum: É um sake mais maduro e que passa a sensação mais alcoólica. É incolor, tem sabor neutro e final seco. É ideal para misturas com frutas cítricas e uma boa pedida para o preparo das tradicionais sakerinhas, além de ser versátil para uso na culinária, como substituto ao vinho em algumas preparações. Pode ser facilmente combinado com frutos do mar e sushis mais tradicionais.
Soft: Indicado para quem busca um sabor discreto e agradável. Tem aroma suave, é frutado, leve e delicado no paladar. Boa opção para degustar puro ou em drinks que se procura leveza. Pois permite que a fruta se destaque na preparação.
Dourado: O Dourado é um sake para uma legítima experiência oriental, com excelente acidez, aroma fresco e frutado, com sabor suave. É perfeito para consumo puro ou em drinks mais elaborados e considerado um produto de alta qualidade e preço acessível. Harmoniza muito bem com frutos do mar, peixes assados, Lámen ou com pratos mais populares como Pizza e hamburgueres.
Nama: É uma bebida delicada, frutada e de final cítrico. É um sake que passa por somente um processo de pasteurização, diferentemente dos outros tipos, que passam por mais de uma pasteurização, por isso o significado de seu some “sake cru”. Ainda por este motivo, o Nama é considerado uma bebida volátil e pede mais cuidado no consumo e armazenamento, que deve ser obrigatoriamente refrigerado, boa pedida para os dias quentes.
Junmai: o Junmai é o sake sem adição de álcool, toda percepção alcoólica é proveniente de sua fermentação, é mais encorpado e com final de sabor intenso e marcante. Com alta qualidade, já garantiu medalha de prata no Prêmio Monde Selection, realizado na Bélgica. Ideal para consumo puro, harmonizando muito bem com ensopados, frituras ou ainda pratos com temperos mais intensos, ou para os mais exigentes, quem sabe compor drinks com maior nível de complexidade.
Guinjo: Sake Premium, premiado em 2021 como um dos melhores Sakes do Mndo. Muito aromático, frutado e adocicado, com sabor leve e notas de maçã, combinando muito bem com sushis e sashimis, lámen e caldos de sabor mais suave.
Fonte e Fotos: Assessoria
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